Mônica Iozzi sobre Brasília: "Cheira ácaros, com energia negativa"

A repórter do CQC diz que por ela não cobria mais os bastidores do poder

Vivendo na ponte-aérea São Paulo-Brasília, a repórter do CQC Mônica Iozzi revelou que já passou por muita dor de cabeça nas matérias dentro da Câmara dos Deputados. A tarefa de entrevistar políticos, de acordo com a atriz, é tão estressante que o tema tornou-se uma desilusão em sua vida.

“A gente tem a ideia de que a situação é ruim, mas observo que é muito pior. O que chega à mídia não é nem 10% do que acontece. Por mim, prefiro não voltar para trabalhar em Brasília. É um ambiente que cheira ácaros, com energia negativa, com homens que fazem 'tudo' aquilo com o dinheiro do povo. Eu quero ir menos nesta nova fase do CQC”, declarou a O Fuxico.

A primeira mulher a fazer parte do programa – que a partir do próximo dia 25 passa a contar com a presença de Dani Calabresa- disse também que já sofreu algumas ameaças de políticos e seus assessores. E que, além das agressões físicas e verbais televisionadas, já sentiu medo de alguns de seus entrevistados, que a intimidaram.

“Fiquei com medo várias vezes, pois sofro aquela ameaçava velada. De assessores que aparecem, me seguram pelo braço e dizem: ‘Tem certeza que quer falar mesmo?’. E de carros que me seguem depois das pautas. O que as pessoas não sabem é que o que vai ao ar é tão pouquinho. Chegamos lá antes que os políticos e vamos embora depois”, defende.

Ao ser questionada quais são os nomes de políticos que ela apontaria como bons, Iozzi prefere se esquivar:

“Não vou falar, pois é claro que existem pessoas competentes, que respeitam e tentam fazer algo, mas não boto a minha mão no fogo por ninguém. Não vou dizer nomes, pois não sei o dia amanhã. A gente pode se surpreender sempre."

Fonte: O Fuxico

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