Monica Iozzi, repórter do CQC, da Band, esteve em Brasília para questionar os políticos brasileiros sobre corrupção, ética e honestidade. Com onze meses de governo Dilma, Orlando Silva, ex-ministro do Esporte, foi o sexto secretário a deixar o cargo e o quinto a estar supostamente envolvido a desvio de verbas.

Um estudo recente feito pela a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostrou que nos últimos dez anos cerca de 720 bilhões de reais foram desviados dos cofres públicos.

Apesar de todos os entrevistados negarem e condenarem a corrupção, sabe-se que no Congresso existem muitos políticos que estão enrolados com órgãos federais investigativos, como é o caso de Anthony Garotinho, deputado federal (PR-RJ) e Paulo Maluf, deputado federal (PP-SP).

Maluf, que responde por três ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal), perdeu a compostura com as perguntas da moça. “Se corrupção existe é da senhora sua mãe”, exaltou.

A fim de instigar os parlamentares do Congresso Nacional, Monica quis saber se a pena de morte poderia ser aplicada a político corrupto. “Roubar faz parte da cultura política de um país ou faz parte de um país que não tem nenhuma cultura política?”, completou.