Desrespeito com os próprios fãs


TEXTO DO SITE CRÍTICA DA TV
O microfone é o instrumento de trabalho do repórter. Ele é o profissional que estudou e está apto a utilizá-lo. Assim como ninguém se atreve a tocar no bisturi de um médico durante cirurgia ou nos controles de um avião na presença do piloto.
Não pensava em escrever sobre a cusparada do ator Paulinho Vilhena no repórter Rafael Cortez, a cena mais indigesta do CQC desta segunda-feira. Entretanto, senti a necessidade de lembrá-los que a agressão, este é o nome sim, só aconteceu porque o ator é acostumado com batalhões de jornalistas que elevam seu ego a todo instante.
É nos programas humorísticos de outras emissoras, das quais ele sente que nunca vai precisar, que pode exercer a fama de bad boy. A cena jamais repetiria se Cortez fosse repórter do Video Show, por exemplo, e fizesse a mesma pergunta.
A maioria das personalidades aprendeu a lidar com as provocações do CQC,Pânico na TV e até do Legendários. Cabe a cada um entrar no jogo ou escapar com classe. Antes de reagir de forma negativa, é preciso respeitar o profissional. Cuspir, agredir ou tirar o microfone de sua mão é impedir seu trabalho e desrespeitar o próprio público.

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