Tas: “Rafinha assumiu a carapuça de vítima”


O CQC já planeja a sua temporada 2012 e o apresentador Marcelo Tas afirma que o programa terá nove integrantes, um a mais do que em 2011. Ele confirma as saídas de Danilo Gentili e Rafinha Bastos e pretende acertar mais três participantes.

O primeiro, já definido é Maurício Magalhães, que estava na produção de Legendários. O segundo, que está em processo de contratação é uma "pequena" surpresa: o garoto João Pedro, de 12 anos, que já atuou em alguns quadros da atração. O terceiro ainda está sendo selecionado.

Além destas novidades, Tas fala sobre a saída de Bastos e afirma que o que afastou ele do CQC não foi a piada em si, mas a reação posterior. Confira abaixo entrevista exclusiva.

MEIO&MENSAGEM ›› Agora que passou o furacão ocasionado pelo afastamento do Rafinha Bastos, você tem uma opinião sobre o que aconteceu?

MARCELO TAS ›› O Rafinha é um cara de talento. É uma questão de maturidade, de saber lidar com algo que é comum. Eu soube lidar com situações em que pisaram na minha sola na carreira. Tem que sair com humor e jogar a bola para frente. A piada em si não tem importância, é questão pessoal achar graça ou não. A maior questão neste caso foi a reação. O Rafinha assumiu a carapuça de vítima, o que não é a forma mais madura de resolver uma situação dessa, e acabou prolongando o caso. Ele dividiu as pessoas entre as que eram a favor ou contra. E isso foi chato porque quem faz o programa teve que tomar um partido de contra ou a favor. Mas a questão é que isso não é um problema dele com o CQC. O problema é com a Band e a carreira dele. De novo: acho que é um cara muito talentoso e torço muito para que ele possa evoluir. Não é o primeiro e nem vai ser seu último problema profissional.

M&M ›› Se ele tivesse reagido de maneira diferente, estaria na bancada do CQC?

TAS ›› Sem dúvida já estaria de volta. Eu mesmo já tive alguns problemas ao vivo (Tas foi processado em 2009 por ter dito que as integrantes do grupo Sexy Dolls eram prostitutas). A suspensão teria durado duas semanas, que é o que a Band havia definido. Enfim. O tempo vai resolver essa questão.

M&M ›› Ele e o Danilo Gentili deixarão mesmo o CQC?

TAS ›› Sim, está definido. Já havíamos planejado que o CQC teria nove integrantes em 2012 (atualmente são oito) antes mesmo do caso e da saída do Rafinha. E com a saída dele e do Danilo, estamos atrás de três integrantes.

M&M ›› Como estão os processos de seleção?

TAS ›› O primeiro já está definido e será o Maurício Meirelles, que é produtor no programa do Marcos Mion (Legendários). O cara é muito bom e pode aparecer na frente da câmera também. Acho que estava até subaproveitado lá. Estamos muito animados com o garoto João Pedro, de doze anos, que fez algumas participações, como na edição do Dia das Crianças. Nós o queremos na nossa equipe fixa e estamos tentando acertar sua contratação, embora seja um pouco burocrático contratar um garoto de 12 anos. Encontramos uma pessoa que está trabalhando na equipe e sendo treinada, além de estarmos analisando outras pessoas. Fizemos em torno de 12 testes já e tem gente do humor, produtores, jornalistas. Gente muito inteligente. Desses, têm uns quatro que são muito legais.

M&M ›› Não será uma mudança muito grande de um ano para outro, para uma equipe que nunca tinha tido uma baixa?

TAS ›› Eu gosto da palavra mudança. O CQC não tem ninguém que seja insubstituível. Veja um exemplo: antes o Danilo fazia as reportagens de Brasília e ninguém achava que surgiria a Mônica Iozzi. Hoje tem gente que nem lembra que o Danilo fazia Brasília.

M&M ›› Já sabe quem será o terceiro membro da bancada em 2012?

TAS ›› Não definiremos em 2011, até porque só faltam seis programas e não faria sentido. Estamos nos divertindo com esse rodízio e em receber o Oscar, o Rafael, o Felipe na segunda-feira.

M&M ›› Em relação a projetos diferenciados dentro do programa, como o CQC 3.0 (continuação do programa na internet após o fim da versão na televisão), haverá novidades?

TAS ›› Para 2012, estamos planejando novas formas de inserção dos telespectadores. Já temos experiências bem sucedidas de colocar para dentro do programa a participação deles. Exibimos “Protestes Já” de um minuto que exibimos ao final do programa. Algumas pessoas até vestem roupa do CQC para fazer isso. Para 2012, estamos planejando novas formas de inserção do telespectador. Além disso, já conseguimos consolidar o CQC 3.0, que tem até 200 mil visitantes únicos, e ele segue forte para o ano que vem.

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